Prof. Msc. Renato Santos Júnior.
Acompanhei toda a polêmica do Ciclo da Tocha Olímpica em Parnaíba, indo desde os preparativos para a visita até a despedia, seguindo para outras cidades.
Os sempre do “contra”, quando não estão pendurados nas tetas da Prefeitura se esburram em factoides – e não venham me dizer que os aplausos partiram somente dos que têm vínculo com a mesma -, pois assisti a presença maciça da população acompanhando e vibrando com a passagem do mais marcante e tradicional símbolo das olimpíadas.
A Tocha Olímpica não tem partido político. Trata-se de um símbolo que pertence a todos os homens e mulheres que possuem o ‘espírito olímpico’, este não apenas no esporte, mas nos estudos e no trabalho etc. É o símbolo da perseverança, da superação, da convivência harmoniosa, constituindo-se no brilho maior do Olimpismo uma “filosofia de vida que exalta e combina em um conjunto equilibrado as qualidades do corpo, da vontade e da mente” (International Olympic Comitee, 2007). Segundo a Carta Olímpica, o “Olimpismo combina educação e cultura visando criar um modo de vida baseado na alegria do esforço, no valor educacional do bom exemplo e no respeito pelos princípios éticos fundamentais universais”.
O procedimento dos ‘contrários’ a tudo em que a atual gestão municipal se faz presente, foi até mesmo folclórico; quem não limpa e arruma sua casa para receber uma visita? Mas as críticas sobraram para a recuperação de calçamento, para o plantio de árvores etc; quem não veste a melhor roupa para uma festa em sua casa?
Essas pessoas são e sempre serão do “contra”. Estão a serviço de alguém e a esse alguém servem com subserviência, às vezes aceitam de tudo, tudo mesmo para agradar ao (s) senhorio (s). Pobres provincianos, e aqui vale citar Fernando Pessoa ao cunhar uma lúcida frase sobre o provincianismo: “O provincianismo consiste em pertencer a uma civilização sem tomar parte do desenvolvimento superior dela – em segui-la, pois mimeticamente com uma insubordinação inconsciente e feliz”.
Senhores! Parnaíba já atingiu um grau de amadurecimento e desenvolvimento superior. Não é como já tive oportunidade de falar em ocasiões outras “uma fazendinha asfaltada” pertencente a uma pessoa, a uma só família, ou a grupelho composto por pessoas travestidas de falsos moralistas ou até mesmo moralistas sem integridade humana. São corruptores de erários e de mentes humanas que se aproveitam de personalidades fracas para fazê-las porta-vozes de suas espumas.
Não digo que na cidade não existem problemas, mas falo que eles estão sendo paulatinamente resolvidos. Costumo ver os fatos com os dois olhos e não apenas com o que enxerga somente o mal. E assim devemos fazer.
Parnaíba é de todos! Parnaíba pertence aos que entendem do verdadeiro significado da “Tocha Olímpica”. À Parnaíba pertencem o nosso amor, os nossos sonhos e nossas vidas.