Agentes de Polícia Civil que atuam na inteligência e investigações, lotados na Delegacia Regional de Polícia Civil de Parnaíba, detectaram a chegada de um novo esquema de pirâmide financeira na cidade, denominado “Mandala”.
O esquema já vem sendo investigado em diversos estados do país e a Polícia Civil local, bem como de todo estado, trabalha para coibir a prática criminosa enquanto não toma grandes proporções na região litorânea.
Os investigadores alertam para que populares não entrem nos grupos ou divulguem o esquema, pois fatalmente poderão acabar lesando financeiramente pessoas próximas, uma vez que a pirâmide em questão se baseia na confiança das pessoas que depositarão os valores.
Os participantes da pirâmide financeira poderão incorrer no tipo penal previsto na lei de crimes contra a economia popular, e até mesmo serem investigadas por organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Os agentes tentarão reprimir o crime em questão antes que comece a fazer mais vítimas, tendo em vista que as pessoas que já entraram no esquema a esta altura já estarão prejudicadas financeiramente e possivelmente sejam investigadas quanto à sua participação.
As primeiras denúncias chegaram através do aplicativo DEPRE DH onde a população pode fazer denúncias anônimas com relação à crimes o que deu início ao monitoramento da polícia civil quanto ao caso.
Os investigadores de polícia estão atentos, tendo em vista que tais esquemas costumam lesar financeiramente um grande número de pessoas, que normalmente só percebem a insustentabilidade da prática após um grande número de adeptos participando dos grupos.
A prática da pirâmide financeira é enquadrada como um crime contra a economia popular, tipificada no inciso IX, art. 2º, da Lei 1.521/51: “obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos (“bola de neve”, “cadeias”, “pichardismo” e quaisquer outros equivalentes)”.