Com auxílio da Central de Monitoramento Eletrônico da Secretaria de Justiça do Piauí, a Polícia Militar conseguiu prender um dos suspeitos de ter assassinado, nessa terça-feira (21), o comandante do 1º Batalhão da PM, major Mayron Moura Soares.

Após o assassinato, a Polícia Militar procurou a Central de Monitoramento, para verificar se havia algum monitorado próximo de onde o crime aconteceu. A Central identificou, então, que o monitorado Iranilson Pereira dos Santos estava no local.

Preso, Iranilson confessou o crime. De acordo com a gerente da Central de Monitoramento Eletrônico, Paula Barbosa, a Polícia Militar, por via de parceria existente com a Secretaria de Justiça do Estado para investigar crimes, chegaram a Iranilson.

“A PM nos acionou, começamos a investigar se algum monitorado esteve no local do crime e conseguimos identificar que Iranilson esteve lá às 19h34. A tornozeleira dele estava funcionando e, dessa forma, conseguimos localizá-lo”, explica Paula.

*80% dos usuários de tornozeleira cumprem a medida regularmente*

O secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, ao lamentar o assassinato do major Mayron Soares, afirmou que é preciso que a concessão da tornozeleira eletrônica seja mais rígida.

A medida cautelar é determinada por um juiz, cabendo à Secretaria de Justiça monitorar a localização da pessoa que recebe a tornozeleira eletrônica.

“O juiz concede a medida e nós monitoramos. Mas acreditamos que é preciso que os critérios para concessão da tornozeleira sejam mais rígidos, analisando melhor o perfil da pessoa”, pontua Oliveira.

No caso de Iranilson Pereira – que confessou ter participado do crime contra o major Mayron –, ele recebeu a tornozeleira em 2016, por furto, mas, em 2014, foi acusado de suspeita de tentativa de homicídio.

Segundo a Sejus, 80% dos usuários de tornozeleira estão regulares no uso da tornozeleira e boa parte dos que cometem crimes são presos com auxílio do equipamento, por meio da parceria com a PM.

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