Os fisioterapêutas estão na linha de frente contra o coronavirus

 

Por: Carlos Eduardo Rodrigues Castelo Branco – Fisioterapeuta, Coordenador da Clinica-Escola da Faculdade UNINASSAU Parnaíba
Para promover a saúde, não tem hora, circunstância ou barreira. Ao menos, não deveria ter. Enquanto o mundo inteiro pode parar, nós, os fisioterapeutas, seguimos com a nossa rotina, especialmente aqueles cujo ofício os levaram aos hospitais e ao tratamento de pacientes críticos acometidos pelo COVID-19.
A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2 (coronavírus), que compromete o trato respiratório, com grande surto em diversos países. Grande parte dos pacientes infectados apresentam pequenos sintomas ou até mesmo não os desenvolvem. Uma parcela menor de pacientes evolui para um estágio mais grave, necessitando de hospitalização e, em alguns casos, de ventilação mecânica (VM).
A fisioterapia desempenha um importante papel mediante os sintomas da COVID-19, com a finalidade de contribuir para atenuar os sintomas ocasionados por esta doença.
Participamos da equipe multidisciplinar prestando assistência ao paciente grave com intubação, ventilação mecânica e mudanças de decúbito, até condutas de terapia para remoção de secreção brônquica e melhora da função respiratória.
Além disso, a fisioterapia dispõe de condutas, sempre que há segurança hemodinâmica e metabólica, que visam preservar ou melhorar a integridade articular e muscular, pois trabalhamos com pacientes hospitalizados que tendem a estar no estado de imobilismo, como consequência da dinâmica hospitalar e, assim, se restringindo ao leito.
Essa vasta atuação da fisioterapia traz uma melhora do quadro geral do paciente, tanto musculoesquelética, como cardiorrespiratória, diminuindo as complicações e sintomas da COVID-19.
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