A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) é alvo de uma denúncia protocolada pela Procuradoria Geral da União (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto crime de peculato e rachadinha. As informações foram publicadas pelo portal G1.
Segundo o site, um funcionário do deputado distrital Cristiano Araújo (PSD) afirmou à Polícia Federal que repassava parte do salário para a deputada. Rogério Cavalheiro teria sido indicado por ela para assessorar Araújo. Os repasses eram de mais da metade do salário de R$ 11,7 mil, ficando o assessor com R$ 4 mil. Segundo o depoimento, o esquema foi acordado com o assessor já no ato da contratação. Cristiano Araújo afirmou não ter conhecimento dos repasses.
Procurada a assessoria da deputada encaminhou a seguinte resposta: “A deputada federal Iracema Portella recebeu com surpresa a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República, já que se trata de fatos inconsistentes. Entretanto, afirma que está tranquila e reafirma sua confiança na Justiça, que deverá revelar a verdade.”
A congressista faz parte do Centrão, grupo que tem se aproximado do governo de Jair Bolsonaro. O ex-marido da deputada, Ciro Nogueira (PP-PI), foi alvo de recente operação, batizada de Metanoia, um desdobramento da Lava Jato. Na casa do congressista foram encontrados dois contracheques do assessor Rogério Cavalheiro, além de um envelope com R$ 8,2 mil.
Novo aliado de Bolsonaro, Nogueira, que é um dos líder mais influentes do Centrão, colocou seu ex-chefe de gabinete, Marcelo Lopes da Ponte, na presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Fonte: Congresso em Foco