O deputado estadual e líder governista na Assembleia Legislativa, Francisco Limma (PT), presidiu, na manhã desta quinta-feira (06), uma audiência pública, no plenarinho da Assembleia Legislativa, a pedido do Sindicato dos Urbanitários e de servidores demitidos da Cepisa/Equatorial, depois da privatização da empresa, para discutir os critérios para essa dispensa.
A empresa Cepisa Equatorial foi acusada de fazer terrorismo contra os servidores, além de promover reajustes absurdos e sistemáticos nas contas de energia.
Desde julho, quando houve o leilão para privatização da Cepisa, a Equatorial Energia passou a atender a 1 milhão e 300 mil consumidores, com um faturamento mensal de 250 milhões. Menos de uma semana depois de assumir a empresa, a Equatorial iniciou a demissão de servidores, alguns com 40 anos de serviço.
“Vamos requerer em plenário a convocação da empresa para apresentar o plano de investimentos inicial, quando a Cepisa era da Eletrobrás, assim como o plano de demissão incentivada, apresentar como vai ficar a situação do programa Luz para Todos, além do plano de redução das tarifas, já que antes do leilão, foi divulgada a sua redução”, frisa Limma.
Mesmo convocada, a empresa Cepisa Equatorial não enviou nenhum representante para dar explicações. Sindicatos e entidades afins compuseram a mesa dos debates, como Paulo Bezerra, presidente da CUT; Paulo Sampaio, presidente do Sindicato dos Urbanitários; Raimunda Nonata, do conselho da Cepisa; Florentino Filho, presidente do Sindicato dos Engenheiros e o ex-vereador Décio Solano, assessor do Palácio de Karnak, representando o governador Wellington Dias.