Conselheiro do TCE Jailson Campelo: "“Se houver essa comprovação  o Tribunal de Contas irá negar validade a esses decretos".

Conselheiro do TCE Jailson Campelo: ““Se houver essa comprovação o Tribunal de Contas irá negar validade a esses decretos”.

Auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) deverão chegar a Parnaíba a qualquer momento para investigar os motivos que levaram o prefeito Mão Santa a decretar estado de calamidade, medida que autoriza o município a fazer grandes contratações sem licitação. O novo prefeito alegou que foi obrigado a decretar emergência devido à falta de suprimentos nas áreas da educação e da saúde, e problemas na limpeza pública. Mas, omitem que foi própria equipe de transição do atual prefeito que impediu a administração anterior de realizar as licitações necessidades ao funcionamento dos órgãos municipais no início deste ano, como pode ser comprovado pela memória do noticiário local dos meses de novembro e dezembro.

As desconfianças relacionadas à lisura do decreto de emergência em Parnaíba já chegaram ao Tribunal de Contas do Estado. O conselheiro Jailson Campelo falou à TV Clube de Teresina, em reportagem veiculada na noite desta terça-feira (17) das medidas cabíveis no caso de comprovação das suspeitas. “Se houver essa comprovação (de que o decreto é casuísta) o Tribunal de Contas irá negar validade a esses decretos, portanto as despesas terão que ser realizadas de acordo com o processo licitatório”, disse o conselheiro Jailson Campelo.

A reportagem da TV Clube adianta os motivos que fizeram o TCE-PI anunciar auditorias em diversas cidades. Sobre Parnaíba a reportagem foi clara: “Parnaíba chama a atenção do TCE por ser o segundo maior município e por não ter apresentado, segundo o acompanhamento feito pelo tribunal, uma situação tão crítica nas contas”, contextualizou a reportagem.

E POR QUE NÃO TEM LICITAÇÃO PARNAÍBA?

Embora aponte o dedo para a administração passada pela falta de contratos em vigor para a aquisição de produtos e contratação de serviços, foi a própria equipe de Mão Santa que impediu o prefeito anterior, Florentino Neto, de realizar processos licitatórios em várias áreas, como vinha sendo feito todos os anos, na última década em Parnaíba, para garantir o funcionamento dos órgãos públicos nos primeiros meses do ano seguinte.

Apoiado no seu Decreto de Emergência Mão Santa tem pesado a mão nas contratações, especialmente de equipamentos pesados para a limpeza pública quando, neste caso, ainda existia o contrato vigente da Empresa Santos e Nery. Familiares próximos do próprio Mão Santa estariam lucrando alto com as contrações sem licitação, por serem privilegiados prestadores de serviços.

Fonte TV Clube.

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