reuniao-governadoresO governador Wellington Dias esteve reunido na manhã desta terça, 22, com os demais governadores do Brasil para acertar o diálogo e as propostas a serem apresentadas no encontro com o presidente da República, Michel Temer, nesta tarde.

Para Wellington, é unanimidade que o país deve trabalhar a questão da austeridade com os recursos públicos, mas também estabelecer como prioridade a retomada do crescimento. “Queremos ter o Governo Federal junto com os estados e municípios tratando de alternativas para o crescimento do Brasil. Até aqui, sempre viemos tratar de cortes, de austeridade, medidas para ajudar no controle de gastos, mas também ajuda na manutenção da recessão”,disse o governador.  O chefe do executivo estadual declarou ainda que é preciso repensar o crescimento do país, que passa por investimento na indústria, na produção, nos serviços e tudo combinado com investimentos públicos.

Wellington Dias ressalta que atualmente há superavit apenas para bancar a dívida, mas há necessidade de se buscar alternativas para executar obras da área pública ou em parceria com o setor privado e com isso gerar emprego.

Os estados têm aproximadamente 25 mil obras que envolve investimento de R$ 180 bilhões de reais, equivalente a 3% do Produto Interno Bruto. Com a execução dessas obras são garantidos 1,5 milhão de empregos. “O ponto de partida para fazer a economia crescer é a geração de saldo positivo de emprego”,afirma Wellington Dias .

Outra medida destacada por Dias é a abertura de alternativas para financiamento dos setores privados e públicos, inclusive, com capacidade de captação externa, já que as taxas de juros são mais baixas.

O governador diz que outro tema a ser discutido é o combate à sonegação fiscal, que chega a R$ 500 bilhões por ano. Teremos que adotar medidas para fechar a porta para sonegação”, disse Wellington.

Sobre o encontro com o presidente Temer, o chefe do executivo piauiense está esperançoso para a posição da multa da repatriação, uma vez que Temer  afirma que vai se antecipar ao Supremo, reconhecendo o direito de repartilhar recursos da multa da repatriação com estados e municípios. “Acreditamos no resultado do STF e se tiver uma decisão para antecipação é um grande gesto”, finaliza o governador.

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