Vaquejada é uma tradição no Nordeste. (Foto: Cidade Verde)

Vaquejada é uma tradição no Nordeste. (Foto: Cidade Verde)

O Ministério Público Estadual do Piauí realizou, nesta sexta-feira (10), audiência no Centro de Apoio Operacional do Ministério Público para tratar das denúncias de maus tratos aos animais após vaquejadas realizadas no Parque de Exposições Dirceu Arcoverde.

Representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (ADAPI) prestaram depoimentos em relação aos vídeos e fotos de animais machucados dentro do Parque de Exposições entregues ao Ministério Público pela vereadora. Estavam presentes na audiência a vereadora Teresa Britto (PV), representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária e da Associação dos Vaqueiros Amadores do Piauí (Avapi).

Teresa Britto questionou de que forma os animais que participaram da vaquejada foram transportados e se os ferimentos flagrados por ela teriam sido causados durante o percurso ou dentro do Parque de Exposições, durante o evento.

“Tomei conhecimento, através de informantes, que os animais foram machucados durante a corrida da vaquejada. Visitamos o local e encontramos estes animais em péssimo estado. Inclusive, é comum as caudas serem arrancadas e o deslocamento dos membros dos animais durante estes eventos”, explica.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária e a Adapi afirmam que não houve maus tratos no Parque de Exposições. A promotora Denise Aguiar, que conduziu a audiência, afirmou que dará um prazo para apresentação dos documentos exigidos para comprovação do que foi alegado durante o depoimento. “Concedemos um prazo de cinco dias úteis para apresentação de testemunha dos maus tratos. Havendo a comprovação de maus tratos, o local será interditado”, afirma. A próxima audiência sobre o caso está marcada para o dia 29 de junho.

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