A vice-governadora Margarete Coelho e o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, participam de reunião com governadores em Brasília. (Foto:Ascom Vice-Governadoria)
A vice-governadora, Margarete Coelho, representou o Governo do Estado, na manhã desta segunda feira (20), em Brasília, em reunião com governadores dos estados em encontro preparatório para encontro com o presidente exercício, Michel Temer. Ela foi acompanhada do secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles.
A reunião ocorreu na residência oficial de Águas Claras e teve como finalidade discutir a pauta a ser levada ao presidente para dar prosseguimento ao diálogo de enfrentamento dos desafios, alcançar a estabilização fiscal e assegurar a retomada do crescimento econômico nacional. A renegociação das dívidas dos estados e operações de crédito também foram pontos tratados pelos governadores na reunião.
Margarete Coelho pontuou que a reunião preparatória foi satisfatória e que os governadores estão alinhados para o encontro com o presidente em exercício. “A reunião preparatória com os governadores foi extremamente proveitosa. Primeiro, ficou decidido manter o Fórum Permanente de Governadores para a retomada do desenvolvimento do país, com reuniões periódicas e uma pauta que possibilite o enfrentamento da crise. Em seguida, alinhou-se as pautas para as reuniões com o Ministro da Fazenda e o presidente da República em exercício. Neste particular, ficou decidido pleitear-se a renegociação das dívidas dos estados com a União que, embora não beneficie diretamente ao Piauí – que já quitou a sua dívida, será de grande ajuda para outros Estados. O Piauí será beneficiado com o alongamento de sua dívida com o BNDES. Defendemos um programa especial de contratos para infraestrutura, que traga investimentos públicos que possibilitem o país sair da crise, promovendo o crescimento da economia, gerando empregos e renda”, destacou.
Os secretários de Fazenda dos estados também participaram do encontro. Rafael Fonteles revelou que o Piauí é um dos estados menos beneficiados nessa renegociação por não ter dívidas direta com a União. “Foram discutidas inicialmente as contrapartidas que a União quer compactuar com os estados para poder oferecer esse reforço no caixa dos estados que seria o alongamento das dívidas. E dentro das contrapartidas muitos tem as limitações do crescimento das despesas correntes com relação a inflação e um cuidado com o crescimento das despesas com gasto de pessoal dentre algumas reformas estruturantes que ainda estão sendo discutidas e debatidas. O Piauí só se beneficia com relação ao BNDES com relação ao alongamento da dívida por não termos dívidas direta com a União, portanto somos os menores beneficiários nesta situação e isso se dá por termos feito o dever de casa mais cedo termina sem ter esse benefício com relação ao que os outros estados estão tendo”, finalizou.
